Coruja-buraqueira
(Athene cunicularia)
A coruja-buraqueira também chamada caburé-do-campo, coruja-do-campo, coruja-mineira[, corujinha-buraqueira, corujinha-do-buraco, guedé, urucuera, urucureia e urucuriá, recebe o nome de "buraqueira" por viver em buracos cavados no solo. Embora seja capaz de cavar seu próprio buraco, prefere os buracos abandonados de outros animais.
É uma coruja terrícola e de hábitos diurnos, embora tenda a evitar o calor do meio-dia. Ocorre do Canadá à Terra do Fogo, bem como em quase todo o Brasil, mas com a exceção da Amazônia. Tais aves chegam a medir até 27 centímetros de comprimento.
Vivem, no mínimo, nove anos em habitat selvagem e dez em cativeiro. Coloca geralmente de seis a doze ovos. Costumam viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos. Os predadores documentados dessa coruja incluem texugos, serpentes e doninhas.
A dieta é altamente variável, mudando de hábito com a posição e a época do ano e a disponibilidade do habitat; incluem pequenos mamíferos como os ratos, pequenos pássaros, rãs, insetos, répteis de pequeno porte, peixes e escorpiões. Mas as corujas comem principalmente insetos grandes como o gafanhoto. Ao contrário de outras corujas, também comem frutas e sementes.
A estação de reprodução começa em março ou em abril. As corujas-buraqueiras são, normalmente, monógamas, mas ocasionalmente um macho terá duas companheiras.
De 1,5 a três metros de profundidade e de trinta a noventa centímetros de largura sob a terra, onde põe de seis a doze ovos brancos redondos. Nessa época, os pais tornam-se agressivos, investindo contra qualquer animal que se aproxima da toca, seja ele um cachorro, gato ou até mesmo um homem.
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