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sexta-feira, 30 de agosto de 2013


Juriti-pupu 
(Leptotila verreauxi)

A juriti-pupu é uma ave columbiforme da família Columbidae. Conhecida também como pu-pú (Rio Grande do Sul). Muito arisca, logo voa e se esconde, sendo que na maioria das vezes notamos sua presença pelo canto característico que é melancólico e repetitivo: “pu… puuu”, de onde seu outro nome juriti-pupu.


Características

Tem 29 centímetros e pesa entre 160 e 215 gramas. Sua plumagem é marrom, com peito claro, cabeça cinzenta com alguns reflexos metálicos na nuca e alto dorso. Possui ainda, uma coloração azulada ao redor dos olhos.

Muito arisca, logo voa e se esconde, sendo que na maioria das vezes notamos sua presença pelo canto característico que é melancólico e repetitivo: “pu… puuu”, de onde seu outro nome juriti-pupu.

Alimentação

É granívora e frugívora, pois come grãos, sementes, frutas e vegetais. Com um rápido movimento do bico vira as folhas mortas para descobrir sementes e frutos caídos, esse movimento também é utilizado para extração de sementes caídas em uma fenda, joga os grãos no chão para pegá-los em seguida.

Reprodução

Seu ninho é feito de pequenos gravetos, sem forro. É tão ralo que às vezes, os dois ovos de cor clara-sujo podem cair no chão. Pode nidificar em pés de café e na entrada de grutas calcárias, no interior da mata.

Hábitos

Vive nas matas e ambientes bem arborizados, vindo frequentemente ao chão à cata de grãos, de que se alimenta. Comum no chão de hábitats quentes, tais como capoeiras e campos adjacentes, bordas de florestas densas e cerrados. Vive solitária ou aos pares. Alimenta-se de sementes e frutos no chão. Quando perturbada, foge caminhando sem fazer barulho, ou voa, emitindo um som com as asas, até uma árvore próxima.

Voa bem. Produz um ruído sibilante. Move-se no solo andando com passinhos miúdos e rápidos; para a cabeça a cada passo dado, durante um instante, a fim de observar melhor as cercanias. 

Não saltita nunca. Boceja. Não esconde a cabeça entre as penas do dorso para dormir. Gosta de tomar banho. Após o macho ter galado a fêmea, ela “gala” o macho. Mostra nervosismo através do balançar da cauda.

Distribuição Geográfica

Presente em quase todo o Brasil e também do sul dos Estados Unidos até a Argentina.

Ver: Wikiaves

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