Sabiá-barranco
(Turdus leucomelas)
O sabiá-do-barranco é o sabiá mais comum do interior do Brasil, especialmente em regiões de cerrado. Também chamado de sabiá-barranqueira, capoeirão, sabiá-de-cabeça-cinza, sabiá-fogueteiro, sabiá-pardo ou ainda sabiá-branco.
É uma ave passeriforme da família Turdidae, um pouco menor do que o sabiá-da-mata e o sabiá-laranjeira. Pode ser confundido com o sabiá-poca. Espécie semi-florestal. Vive à beira de matas, parques, matas de galeria, coqueirais e cafezais.
Mede cerca de 22 a 23 centímetros. Não apresenta dimorfismo sexual, sendo sua diferenciação feita apenas pelo canto, que é característica dos machos.
Alimentação
Alimenta-se, basicamente de minhocas e artrópodes. Assim como outros sabiás revira as folhas caídas em busca de pequenos invertebrados e também se alimenta de pequenos frutos. Aprecia os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar comedouros com frutas. gosta de frutas tropicais como banana e outras.
Reprodução
Atinge a maturidade sexual aos 12 meses.
Residente, inicia sua reprodução em agosto e estende-a até dezembro. Como outros sabiás, constrói um ninho apoiado em galhos ou forquilhas, às vezes em alpendres e varadas de casas, usando uma mistura de barro, raízes e folhas na parte externa.
Forma uma pequena torre e na parte superior fica a tigela funda de material vegetal mais macio. A fêmea choca de 2 a 4 ovos durante 12 a 13 dias, com os filhotes saindo do ninho em 17 dias.
A fêmea retira ou engole os sacos fecais dos filhotes nidícolas [T. Sigrist - Avifauna Brasileira, pg 253].
O ninho é uma tigela funda, feita com raízes entrelaçadas e com barro entre elas; na orla e no interior não é empregado o barro. Nele são postos 3 ovos, verde-azulados com salpicos pardos, que medem 28 por 20 milímetros e são incubados durante cerca de 12 dias. Costuma ter de 4 a 4 ninhadas por temporada.
Hábitos
Comum em todas as matas ciliares, matas de galeria, matas secas, cambarazais e cerradões. Utiliza os capões de cerrado e cruza áreas abertas em vôos diretos a meia altura.
Acostuma-se com ambientes criados pela ação humana, como jardins, pomares e áreas urbanas bem arborizadas. Canta somente na primavera, época em que acasala. Sua voz é múltipla, com um canto contínuo, maravilhoso, menos forte do que o de sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), composto de motivos relativamente simples, uma a duas vezes repetidos.
Durante o resto do ano só emite vocalizações de alerta, especialmente ao entardecer quando disputam os melhores poleiros para passar a noite.
Presente no Brasil todo.
Fonte: Wikiaves
Gostaria de saber como diferenciar macho de fêmea?
ResponderExcluirA identificação entre macho e fêmea só é possível pelo canto diferenciado do macho, isso devido a não apresentar dimorfismo sexual, que é a diferenciação visual do sexo seja pela forma ou coloração.
Excluir