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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Castanha-do-pará 
(Bertholletia excelsa)


A castanheira é uma das mais altas árvores da flora brasileira, podendo ter de 30 a 50 m de altura, ocasionalmente cultivada e abundante na natureza, em seu habitat natural na floresta tropical amazônica de terra firme.


O fruto da castanheira, chamado de ouriço, tem peso médio de 750 g e constitui-se em uma resistente cápsula que não se abre espontaneamente, abrigando, em seu interior, entre 10 a 25 sementes. Os ouriços caem quando maduros e são coletados no chão para a extração da castanha.

As sementes, denominadas castanhas, cujo tamanho varia entre 4 a 7 centímetros de comprimento, representam cerca de 25% do fruto e têm uma casca bastante dura e rugosa que encerra a amêndoa, rica em gordura e proteína.

É um dos produtos da nossa economia extrativista, com significativo valor no mercado de exportação. Devido à devastação indiscriminada das matas amazônicas, a castanheira nativa tem sido vista como uma das espécies ameaçadas de extinção. Porém, tem-se verificado que esta espécie é uma excelente alternativa para reflorestamento.

A castanha do Brasil é consumida fresca ou assada, e também é ingrediente, in natura ou triturada, da composição de inúmeras receitas doces e salgadas. No Norte, é comum preparar o “leite de castanha”, que entra no preparo de várias preparações salgadas.

São conhecidas popularmente como castanha-do-pará, amêndoa-da-américa, castanha-maranhense, castanha-mansa.

Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Alimentos regionais brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

LORENZI, Harri et al. Frutas brasileiras e exóticas cultivada: de consumo in natura. São Paulo, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006.

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