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quinta-feira, 5 de setembro de 2013


Pupunha
 (Bactris gasipaes)

A pupunha é um fruto de uma palmeira que dá em forma de cachos e apresenta formatos variados (redondas, ovóides ou cônicas) e coloração vermelha, amarela, alaranjada e até mesmo verde. A pupunheira se dá melhor em ambiente quente e úmido e frutifica de janeiro a março.


























Fruta de excelente valor energético e elevado teor de vitamina A, apresenta polpa carnuda, espessa e, às vezes, fibrosa. Tradicionalmente, o fruto da pupunha é consumido de uma única forma: após separados do cacho, os frutos são cozidos em água com sal durante 30 a 60 minutos, em seguida são descascados, partidos pelo comprimento, a semente extraída e estão prontos para o consumo, servidos no lanche ou com café acompanhados com mel, açúcar ou ao natural. Outro uso para os frutos cozidos é a preparação de diversas comidas caseiras, ou moídos para produção de farinha, que pode ser usada em uma variedade de receitas culinárias. 

Eles também podem ser matéria prima para a fabricação de compotas e geléias.

No estado do Amapá, por meio de um programa governamental de desenvolvimento sustentável, a pupunha está sendo incluída nos cardápios escolares no preparo de mingaus ou misturadas a pratos salgados, apresentando boa aceitação.

O palmito de pupunha é um produto de excelente qualidade que pode ser saboreado tanto fresco como em uma infinidade de receitas. Possui um sabor levemente adocicado e uma textura crocante. O palmito é a principal razão porque a pupunha está sendo plantada em larga escala, atualmente, na região amazônica e em parte do Nordeste brasileiro, com cerca de 8.000 ha plantados no Brasil, com pelo menos 1.000 ha na Amazônia e Acre.

Na Costa Rica, a pupunheira também é cultivada em larga escala e vem-se realizando estudos com vistas à racionalização do cultivo e utilização desta planta. Já se descrevem alguns usos do fruto com fins de industrialização de seus produtos, como por exemplo: o fruto verde é usado na forma de tempero; o fruto maduro é usado na forma de enlatados em salmoura, vinagre ou azeite; moído ou granulado para recheio de carnes, molhos, cremes e sopas; farinhas para tortas, pães e sorvetes; manteiga, vinho, vinagre, álcool e óleo da polpa e da semente.

Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Alimentos regionais brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

LORENZI, Harri et al. Frutas brasileiras e exóticas cultivada: de consumo in natura. São Paulo, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006.

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