Sapota-do-solimões
(Quararibea cordata)
Características da planta: Arvore de grande porte que pode atingir até 45 m de altura. Folhas grandes de até 50 cm de comprimento. Flores de coloração branco-rosada que surgem de agosto a novembro. 220
Fruto: Forma oval, caracteristicamente envolvido por um 'capuz" que é uma parte resistente da flor. Polpa amarelo-alaranjada que envolve 2 ou 3 sementes verde-castanhas, duras e espessas.
Cultivo: Cresce espontaneamente em toda a região amazônica, onde também é amplamente cultivada. Frutifica de fevereiro a maio.
A sapota-do-solimões é, entre as várias designadas popular mente como sapotas, uma das mais diferenciadas. Mais do que as outras, é bastante apreciada por seus frutos que, além de comestíveis, distinguem-se por sua forma arredondada ou ovalada e por seu grande tamanho, se comparado às demais.
O fruto da sapota-do-solimões apresenta, por fora, uma grossa casca marrom-esverdeada e, internamente, oferece uma polpa suculenta e abundante, repleta de finas fibras alaranjadas. Na época da maturação, esses frutos são comumente encontrados nas feiras de algumas cidades amazônicas, uma vez que a polpa, de sabor delicado, doce e saboroso, é muito consumida e apreciada pelas populações locais.
Árvore de grandes dimensões - na mata virgem, pode crescer até 40 ou 45 metros de altura - a sapota-do-solimões é, também, fornecedora de generosa sombra e sua copa destaca-se pelo verde forte e denso das belas folhas de formato arredondado.
A sapota-do-solimões é espécie espontânea e nativa das fronteiras ocidentais da região amazônica, que engloba o Brasil, o Peru e a Bolívia, ocorrendo, preferencialmente, nas matas de terras firmes, em terrenos não inundáveis. É, também, muito cultivada na região do Alto Solimões, de onde, provavelmente, provém o nome pelo qual ficou mais conhecida.
Apesar da frutificação abundante, o cultivo dessa sapota permanece, ainda, restrito à sua área natural de ocorrência. Estudos e experimentos de cultura realizados pelos pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/ INPA estão considerando a possibilidade de incluir a sapota-do- solimões no rol das frutas amazônicas cultivadas em larga escala.
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