quinta-feira, 29 de agosto de 2013


Bigodinho

O bigodinho, também conhecido como bigode, papa-capim, estrelinha ou cigarrinha (Minas Gerais), gola-careta ou caretinha (Ceará), ocorre praticamente em todo o Brasil. É localmente comum em clareiras arbustivas, plantações, bordas de capoeiras e áreas com gramíneas altas, principalmente nas proximidades da água. 


Seu habitat é em campos abertos, campos cultivados e capoeiras. Devido ao canto, é ave apreciada e a captura para o comércio ilegal, junto com as alterações ambientais, acabaram por reduzir seus números em boa parte do país, especialmente no Nordeste.

Características

Mede 11 centímetros de comprimento. Tem um gorjear rápido e metálico. O macho é inconfundível, pelas áreas brancas na cabeça, responsáveis pelos nomes comuns. O contraste do negro do restante da plumagem das partes superiores é marcante. As partes inferiores são levemente cinza claro e, sob sol forte, podem parecer brancas. 

Bico característico, pequeno e todo negro. Junto com a longa cauda, corpo delgado e cabeça pouco volumosa, forma uma silhueta mais delicada do que a maioria das outras espécies do gênero. 

Essas características são fundamentais para ajudar na identificação da fêmea, especialmente porque costuma misturar-se aos outros coleiros nos bandos dessas aves granívoras. 

Como ela também é toda parda, um pouco mais clara nas partes inferiores, essa característica morfológica ajuda a caracterizá-la. Também o bico relativamente pequeno e com tom amarelado, principalmente na parte inferior.

Alimentação

Alimenta-se basicamente de sementes. E é atraido facilmente com quirera.

Reprodução

Vive em pares espalhados durante o período reprodutivo. Tem de 2 a 4 ninhadas por ano, com 2 a 3 ovos em cada uma.

Como nas demais espécies do grupo, o macho demarca o território, cabendo à fêmea toda a tarefa reprodutiva.

Hábitos

Costuma formar bandos mistos com outros papa-capins no período de descanso. Sobe nos pendões de gramíneas para comer as sementes.

Distribuição Geográfica

Presente no Brasil, como residente, nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Bahia. Durante o inverno da região sul migra para a Amazônia e para os estados do Nordeste,principalmente para os estados do Rio Grande do Norte e Ceará . 

No Espírito Santo e Paraná aparece em dezembro para nidificar e desaparece em março e abril, começando a surgir no leste do Maranhão e Piauí a partir de maio. 

Encontrado também na Argentina, Paraguai e Bolívia, como residente, e nos demais países da Amazônia - Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia -, como migrante durante o inverno.

Fonte: Wikiaves

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