quarta-feira, 14 de agosto de 2013


Salamandra-lusitana

A sua cauda pode atingir dois terços do comprimento do corpo. Se atacadas, estas salamandras podem soltar a cauda por autotomia, regenerando-a posteriormente.


A salamandra-lusitânica ou saramantiga (Chioglossa lusitanica) é um anfíbio pertencente à ordem Caudata, endémico do noroeste da Península Ibérica. 

Esta espécie tem várias características morfológicas que as tornam adaptadas a ambientes ribeirinhos, reproduzindo-se em refúgios estivais, tais como minas abandonadas.

Os machos atingem os 15,6 cm de comprimento, e as fêmeas 16,4 cm. Tem uma cauda longa, que nos adultos pode atingir dois terços do comprimento total do animal, e metade do comprimento nos juvenis. Os olhos são protuberantes. As patas dianteiras têm 4 dedos e as traseiras 5.

É uma espécie que ocorre em Espanha e Portugal, confinada à área noroeste da Península Ibérica, onde a precipitação é mais acentuada. Na Espanha está presente na Galiza, Astúrias e parte oeste da Cantábria.

Habita regiões com precipitação superior a 1000 mm por ano e abaixo dos 1500 m de altitude. Os adultos preferem zonas junto a ribeiros de água corrente de zonas de montanha onde ocorra vegetação densa e rochas cobertas de musgo.

Preferem ambientes aquáticos com pH ligeiramente ácido. Durante a época mais seca, migram para refúgios estivais, como barragens e minas abandonadas, onde se dá a reprodução.

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