Piramboia
(Lepidosiren paradoxa)
A piramboia (Lepidosiren paradoxa) é um peixe pulmonado ósseo encontrado na Bacia Amazônica, em regiões pantanosas que secam nos períodos de baixa dos rios. É nessa época que abandona sua respiração branquial, se enterra na lama e passa a respirar por meio de sua bexiga natatória, utilizada então como pulmão. Tem um corpo serpentiforme e a cabeça achatada. Também é chamado de pirarucu-bóia, traíra-bóia ou caramuru.
Alimentação
A piramboia é onívora, alimentando-se preferencialmente de um molusco do grupo da ampulária, que é muito abundante nos charcos (região alagada e pantanosa da Amazônia, Mato Grosso do Sul e Paraguai) onde vive. Porém, juntamente com esse gastrópode, ingere também certas algas e algumas plantas fanerógamas.
Reprodução
A reprodução deste dipnóide ocorre de setembro a dezembro. Segundo índios habitantes da região, não há cópula: a fertilização dos ovos ocorre após a postura (não confirmado).
Estes são postos em tocas subterrâneas que variam quanto à forma e tamanho (têm cerca de dez a treze centímetros de largura; o ninho de baixo situa-se de nove a doze centímetros abaixo do solo; estas galerias têm cerca de sessenta centímetros de comprimento por 240 centímetros de largura).
Após a postura, o macho fica responsável pelos ovos. Os filhotes, com sacos vitelinos de até seis centímetros, vivem juntos, próximos à superfície de raizames densos.
Fonte: Wikipedia
Nenhum comentário:
Postar um comentário