sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Piramboia 
(Lepidosiren paradoxa)


A piramboia (Lepidosiren paradoxa) é um peixe pulmonado ósseo encontrado na Bacia Amazônica, em regiões pantanosas que secam nos períodos de baixa dos rios. É nessa época que abandona sua respiração branquial, se enterra na lama e passa a respirar por meio de sua bexiga natatória, utilizada então como pulmão. Tem um corpo serpentiforme e a cabeça achatada. Também é chamado de pirarucu-bóia, traíra-bóia ou caramuru.


Alimentação

A piramboia é onívora, alimentando-se preferencialmente de um molusco do grupo da ampulária, que é muito abundante nos charcos (região alagada e pantanosa da Amazônia, Mato Grosso do Sul e Paraguai) onde vive. Porém, juntamente com esse gastrópode, ingere também certas algas e algumas plantas fanerógamas.

Reprodução

A reprodução deste dipnóide ocorre de setembro a dezembro. Segundo índios habitantes da região, não há cópula: a fertilização dos ovos ocorre após a postura (não confirmado). 

Estes são postos em tocas subterrâneas que variam quanto à forma e tamanho (têm cerca de dez a treze centímetros de largura; o ninho de baixo situa-se de nove a doze centímetros abaixo do solo; estas galerias têm cerca de sessenta centímetros de comprimento por 240 centímetros de largura). 

Após a postura, o macho fica responsável pelos ovos. Os filhotes, com sacos vitelinos de até seis centímetros, vivem juntos, próximos à superfície de raizames densos.

Fonte: Wikipedia

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