quarta-feira, 4 de setembro de 2013


Damasco
(Prunus armeniaca L.)

O Damasco é uma fruta cientificamente denominada Prunus armeniaca L., da Família Rosaceae. Sua terra natal é o território chinês e as terras siberianas, podendo também ser procedente da Rússia. É do mesmo ramo familiar da maçã, do pêssego e da pêra. Seu arbusto chega a medir 9 metros de altura, e as folhas que o revestem são amplas e de formato redondo.


O damasqueiro, árvore de onde ele se origina, chegou à Itália mais ou menos cem anos antes do nascimento de Cristo, e desembarcou entre os ingleses no século XIII. Na América do Norte ele apareceu a partir de 1920. No Brasil o damasco não é muito comum, pois não se ajusta muito bem ao solo. Mas é bem consumido na forma de geléias, doces e outros produtos vindos do exterior.

As flores do damasco são encontradas sozinhas, distantes uma da outra, nas cores branca ou rosa. A fruta é esférica, apresentando 3 cm ou mais de diâmetro; a casca é densa, encontrada nas tonalidades amarela ou laranja, e revela no seu interior uma polpa consistente.

O cultivo deste fruto pode ser empreendido em climas frios como os do Rio Grande do Sul e de algumas regiões de Minas Gerais. Ele só não se desenvolve bem nas terras excessivamente úmidas e de volumes reduzidos. Sua disseminação ocorre tranquilamente através de sementes e de métodos que utilizam a enxertia – recurso no qual se introduz uma fração de um vegetal no tronco ou o ramo de outra planta para nele se desenvolver.

Na gastronomia o damasco é muito utilizado na confecção de licores, geléias, pavês, sorvetes e sucos. Em sua semente é possível também encontrar um óleo repleto de ácido oléico e linoleico. A melhor forma de selecionar um damasco na hora das compras é optar por um seco, no lugar do fresco, porque aquele detém elementos nutritivos dispostos de uma forma mais concentrada, portanto apresenta mais calorias.

O único cuidado que se deve ter com esta fruta é que seus conservantes, basicamente os sulfitos encontrados em algumas espécies de damascos secos, são suscetíveis de causar alergias ou crises asmáticas em algumas pessoas mais sensíveis. Além disso, alguns restos de fibras permanecem entre os dentes e acabam desencadeando cáries. O salicilato igualmente presente neste fruto pode atingir o organismo daqueles que são alérgicos a aspirina.

Fontes: todafruta.com.br/mundodastribos.com/rudgesbc.com.br

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